nos dias de hoje. As consequências que isso pode provocar são preocupantes, como por exemplo: a poluição das águas e dos solos.
Atualmente, há diversos modelos de fossas, dentre elas as fossas sépticas que são amplamente utilizadas em residências. Entretanto, tais fossas precisam ser esvaziadas com regularidade, e quando isto não ocorre a qualidade das águas subterrâneas pode ficar comprometida.
Dentro desse contexto a fossa bio-séptica, popularmente conhecida como fossa de bananeiras, é uma solução inteligente e viável. Ela torna o problema da destinação do esgoto sanitário em uma oportunidade, pois além de ser produtiva ela fecha o ciclo da água dentro do próprio terreno. Além disso, o lodo, que é necessário ser retirado das fossas sépticas, neste caso é transformado em minerais inertes que vão ser absorvidos pelas plantas através da ação de microorganismos anaeróbicos (sem a presença de oxigênio) e aeróbicos (com a presença de oxigênio).
A fossa bio-séptica é um sistema completo que opera com a separação dos sólidos em uma câmara predominantemente anaeróbica e um canteiro séptico que digere toda a matéria orgânica na zona de raízes das plantas em conjunto com microorganismos aeróbicos. Normalmente são plantadas bananeiras, taiobas e espécies com raízes rasas e folhas largas que permitem a transpiração do solo úmido. O sistema pode e deve ser intensamente plantado com essas espécies indicadas, e deve-se evitar o plantio de hortaliças e espécies de raízes profundas.
O ciclo se completa a partir do momento que as plantas, juntamente com a energia solar, realizam o processo conhecido como evapotranspiração, no qual as moléculas de água retornam para a atmosfera em sua forma gasosa, para depois recomeçar o ciclo
de vital importância para o nosso planeta: o ciclo da água.
Por ser um sistema completamente fechado não gera resíduos nem odores, executa o completo tratamento de esgotos domésticos, produz biomassa e frutos. A fossa bio-séptica é uma opção segura, com custo acessível, bonita e sustentável.
Jornal do Belvedere nº81 - Coluna da Promutuca - Página 2
Site: www.promutuca.org.br
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